domingo, 3 de outubro de 2010

Ubatuba a Bracuhy











Ubatuba a Bracuhy ( 13 a 17 de setembro de 2010 )

Após uma faina interminável de infinitos detalhes, soltamos as amarras da poita.
Uma última olhada no Saco da Ribeira onde tudo começou e agora já fazia parte de um capítulo da nossa história.
Aproamos para a Ilha Anchieta e colocamos as 2.500 rpm no motor, como havia sido recomendado pelos “meninos do Ancelmo “. Ao passarmos pela Ilha estavamos em mar aberto e as vagas vinha nos dar as boas vindas. Acionamos o James ( piloto automático ) e marcamos nosso rumo e veio a primeira grande dúvida : eram 10:30 h AM , será que teriamos tempo para passar a Ponta da Joatinga, ainda com luz e em segurança? A enseada do sono parecia uma opção conservadora, mas após muitos cálculos e conjecturas decidimos ir em frente e dormir em um local mais abrigado.
O vento como de constume nesta região era de cara e a corrente cerca de 2 nós, o mar tinha vagas grandes de mais ou menos 1,5 a 2 metros e o bossa nova galgava-as com galhardia mostrando .
Nos revezávamos na navegação e a Marina com o balancinho resolveu tirar uma soneca o que foi providencial.

Passamos mais esta vez pela Ponta da Joatinga guardando uma distância respeitosa e nos dirigimos a Paraty Mirim, na Ilha da Cotia. Ao chegarmos ,uma show de porto de sol nos aguardava enqanto baixavamos nossa âncora.
Esta Ilha é muito abrigada e traquila com uma prainha que é uma graça.
Pela manhã, após um gostoso café da manhã saimos em direção a Bracuhy. Não resistimos e resolvemos dar uma paradinha na Ilha de Paquetá. Fundeamos e começavamos a admirar a beleza do local quando aquele vento, velho conhecido, começou a entrar firme, o noroeste. Ninguem merce, levantamos ancora e fomos direto para Bracuhy.
Chegamos em Bracuhy 14:30 h e nos dirigimos para a Tlaloc (www.tlaloc.com.br), onde nos aguardavam para colocar nosso bimini. Neste dia encontramos um velho amigo, Ricardo Lepreri ( www.angrasail.com) que durante alguns anos nos alugou seu barco, um cabo horn 35 , que nos deu muitos momentos agradáveis e aprendizado. Ele tomou um chá conosco e deu muitas dicas sobre motor e outras também importantes pra nós. No dia seguinte, chovia muito e ele nos deu carona até o ponto de ônibus para irmos ao Rio. Lá fomos na loja o Veleiro, comprar as últimas cartas náuticas que faltavam. A loja é muito legal, com artigos decorativos para barcos, miniaturas, livros , enfim, demais!!! No outro dia pegamos um voo , para não perder o costume, fomos trabalhar por 1 semana ( que já é muito) . Também estávamos ansiosos para conhecer nossa Linda sobrinha que chegou: Beatriz, filha da Chris e Assis. Deix.amos nossa Marina no aconchego da família em Belém e seguimos viajem para Redenção

Um comentário:

  1. Que delicia de descrição, quem está sendo o historiador ou narrador dessa aventura maravilhosa? estou adorando !

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